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É um dos
objetivos atuais do Projeto formar uma nova geração de
líderes na Amazônia, uma geração de jovens
multiplicadores capazes de montar sistemas produtivos que visam as sustentabilidade
dos recursos naturais em suas próprias comunidades, suprindo
uma demanda que vem do campo rural. Neste sentido, estamos coordenando
uma iniciativa pioneira de ensino e formação de multiplicadores
locais, lideranças rurais e educadores em Permacultura. Esta
iniciativa recebe o nome de Ecoversidade e faz parte de uma estratégia
de ensino da Rede Brasileira de Permacultura, envolvendo parcerias entre
as instituições de Permacultura do país. No IPEC
(Instituto Permacultura e Ecovilas do Cerrado, com sede em Pirinópolis,
GO) foi estabelecida a base inicial da estratégia do programa
Ecoversidade (de dois estágios), servindo como centro educativo
para a formação destes líderes. Em resumo, o programa
Ecoversidade tem dois estágios consecutivos:
7.1) Módulo
de Ensino, Formação e Vivência
Estruturado para oferecer, de forma intensiva, todos os módulos
de Permacultura e outros métodos de pesquisa aplicada, em um
sítio real (na sede do IPEC em Pirenópolis). Com duração
de 6 meses, esta programação inova oferecendo um currículo
prático e intensivo de nível superior, sendo um grande
"up-grade" do padrão mundial de cursos oficiais de
Permacultura (ainda de 72 hrs). O currículo foi estruturado para
que o aluno passe a conviver e compreender todo o processo de como definir,
planejar, estabelecer e manter um sistema produtivo coletivo de acordo
com as suas próprias necessidades regionais de sustentabilidade.
Estes líderes recebem toda a informação e vivência
necessária para a criação de futuras atividades
para a criação de sistemas produtivos sustentáveis.
O curso te o apoio e credenciamento da Rede Brasileira de Permacultura.
7.2) Módulo
Aplicado (de difusão in loco comunitário)
É nossa responsabilidade liderar esta iniciativa de formar uma
nova geração de multiplicadores locais, que possam suprir
as necessidades de sustentabilidade das suas comunidades. Sendo assim,
cabe-nos: (a) identificar lideres emergentes na região, (b) apoiar
e monitorar a participação destes lideres amazônicos
no primeiro estágio de ensino (de 6 meses no IPEC), (c) ao retornar,
assegurar a atuação efetiva do grupo nos seus projetos
ou comunidades de origem, (d) iniciar um programa local de curso e capacitação
coordenado pelo novo grupo de líderes, (e) assegurar a continuação
desde processo anual de geração de novos líderes.
A estratégia atualmente utilizada para a formação
de uma futura geração de técnicos em Permacultura
é a iniciação técnica básica em Permacultura
com um processo seletivo rigoroso. Após a seleção
inicial o candidato participa de uma vivência de campo durante
um período de 15 dias (período de adaptação).
Se aprovado nas duas etapas iniciais, o candidato inicia um estágio
supervisionado de 2 a 3 meses na Unidade Demonstrativa da Fundação
Daniel Dazcal. Após o período de estágio é
feita uma avaliação do estagiário, se aprovado
este é encaminhado para a cidade de Pirenopólis, onde
irá participar do programa Ecoversidade, durante 06 meses no
IPEC (Instituto Permacultura e Ecovilas do Cerrado). O primeiro grupo
foi selecionado contou com a participação de alunos da
Escola Agrotécnica Federal de Manaus (EAFM), agentes comunitários
e projetos parceiros (como Casa Familiar Rural em Boa Vista do Ramos).
Após 08 meses de vivência intensiva no IPEC, o primeiro
grupo de Ecoversitários formados, retornou para Manaus em julho
de 2003. Já em Manaus, o grupo vem modulando cursos e novas atividades
de acordo com a estratégia de campo do projeto.
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