À medida que entramos num novo século com tantos problemas ambientais e sociais, é emergente o reconhecimento que as nossas vidas são parte integrantes de um sistema físico frágil, sujeito a própria estabilidade social e ética da nossa civilização.
O nosso maior desafio será recuperar a natureza da ação predatória do homem, procurando recriar novos sistemas baseados na sustentabilidade e nos princípios livres da natureza. A Permacultura foi criada e estabelecida seguindo os padrões desta nova visão de desafios em face dos enormes problemas que o mundo hoje enfrenta no Brasil, a família rural é carente de informações e de recursos para sobreviver de forma digna visando a sustentabilidade dos ambientes naturais.
Muitas áreas na Amazônia estão ainda em franco processo de degradação principalmente pela ação predatória de produção agrícola conhecida como Corte e Queima, onde o colono (mal assessorado) vive um constante ciclo de queimar a floresta para a produção de pequenas monoculturas, que se tornam improdutivas em pouco mais de dois anos. Os colonos continuam a queimar a floresta para o cultivo de sistemas improdutivos, uma herança de destruição que ainda prevalece em toda a região Amazônica.

Nessa condição, o pequeno produtor abandona a terra em busca de uma nova área para o corte e queima, tornando-se nômade, destruindo o ambiente por onde passa e vivendo em condições de enorme pobreza. A cultura de queima vem sendo o maior problema ambiental que temos hoje no país.Este tipo de ação antrópica tem sido responsável pela destruição de grandes áreas de florestas e ecossistemas mundiais. Existe hoje uma grande demanda vindo das comunidades, das autoridades e da sociedade em geral onde busca-se soluções inovadoras que possibilitem o assentamento do homem na terra de forma definitiva, sem ter que destruir as nossas riquezas naturais.
A cada dia que passa fica mais evidente que as técnicas atuais de uso da terra são obsoletas e destrutivas, gerando dependência e miséria em boa parte da população rural.